terça-feira, 23 de julho de 2013

Uma reflexão para esses 4 meses de blog!

A alimentação, mais do que nutrir o corpo também é capaz de nutrir o bem estar, o prazer e proporcionar a nossa saúde!

Comer sozinho é limitar o potencial de tantos benefícios emocionais e nutricionais que a pessoa pode ter ao se alimentar
...

Além disso, nosso estado emocional compreende muito mais do que pensamos... o contato humano, as relações interpessoais parecem determinar o comportamento alimentar muito mais do que pensamos...

Quando você está sozinho fisicamente ou quando você se sente sozinho acaba sentindo mais "fome"?

O que é essa "fome"? Temos "fome" de que?

Que alimentos você consome quando sente esse tipo de "fome"?

Comer alivia essa "fome"? Como você se sente depois de comer?

Precisamos começar a pensar mais e perceber que a fome fisiológica nem sempre é a mesma fome que está relacionada aos nossos sentimentos e ao nosso estado emocional...

A saúde e o bem estar que buscamos deve ser vista como um todo! Nos alimentos que consumimos, nos nossos hábitos de vida, nos sentimentos que cativamos e sentimos...!

 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Carboidratos simples e dependência

Pois é, meus caros...
Os carboidratos altamente processados ​​parecem que podem desencadear o mesmo mecanismo do cérebro associado com a dependência de uma substância.
Em outras palavras, parece que comer alimentos que aumentam rapidamente os níveis de glicose no sangue, também conhecidos por alimentos com alto índice glicêmico, tais como os açúcares simples, pode estimular regiões do cérebro associadas à recompensa e desejos.
 
Neste estudo os pesquisadores mediram os níveis de glicose no sangue e a fome dos 12 voluntários com sobrepeso ou obesidade e observaram a atividade cerebral através de um tipo de ressonância magnética.
Esses voluntários receberam dois tipos de milkshakes, ambos com o mesmo número de calorias, gosto e nível de doçura. No entanto, um dos milkshakes continha carboidratos com alto índice glicêmico, enquanto que o outro tinha carboidratos de baixo índice glicêmico.
Depois de beber o milkshake de alto índice glicêmico, os voluntários experimentaram aumento nos níveis de glicose no sangue, seguido por uma queda acentuada e progressiva no período de 4 horas após a ingestão. Esta queda nos níveis de açúcar no sangue foi acompanhada por uma acentuada sensação de fome e por uma intensa atividade numa região do cérebro que é envolvida em comportamentos de dependência.
Segundo os pesquisadores idealizadores do estudo, todo esse cenário poderia gerar um “ciclo vicioso” em que temos mais fome e mais vontade de comer e comemos mais e mais e sentimos mais fome e assim por diante... e isso tudo poderia contribuir para o ganho de peso indesejado, ainda mais quando associado ao sedentarismo.
Referência Bibliográfica:
Belinda S LennerzDavid C AlsopLaura M HolsenEmily Stern, Rafael RojasCara B EbbelingJill M Goldstein, and David S Ludwig. Effects of dietary glycemic index on brain regions related to reward and craving in men. Am J Clin Nutr September 2013 ajcn.064113. First published June 26, 2013, doi: 10.3945/ajcn.113.064113